Ser (da) Tuna

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

 

Porque a Tuna é mesmo assim. Não se explica. Não se define.
Sente-se...
É sentir o incómodo que é ter que vestir o traje ao contrário porque se é caloiro mas ao mesmo tempo vesti-lo com o orgulho da primeira vez. Ou o pijama quando o sítio para onde vamos é tudo menos a cama.
É poder estar lado a lado. Em poucos lugares podemos alinhar lado a lado como iguais e cantar o que nos vai na alma.
Na Tuna, ninguém canta sozinho;ninguém canta sozinho nem anda sozinho.

É sentir o friozinho na barriga quando se pisa pela primeira vez um palco. Olhar à volta. Ver a Tuna em palco. De cada lado um companheiro/a, um amigo, um auxílio. Sentir que não se está sozinho. Cantar bem alto o que raio se passou com a “Madalena”, ouvir o coro que se forma fora do palco (que nem sempre ou quase nunca abona a favor da Madalena).
Os aplausos por vezes caridosos, e outras vezes tão merecidos: a recompensa pelo esforço, pela dedicação. E no fim... aquela alegria que não cabe no peito porque fomos Tuna.

E para vocês. O que é ser (da) Tuna?

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